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Histórico

Histórico da 3ª Bia AAAe

Última atualização em Sexta, 22 de Novembro de 2024, 15h30

Atualmente, a 3ª Bia AAAe é comandada pelo Capitão  de Artilharia OTAVIO.

Frente da 3 Bia foto historica valendo

A história da 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea começa no final do ano de 1976 quando, após mais de três décadas, o brasil revoga o acordo militar que possuía junto aos Estados Unidos da América. Com a adoção de uma doutrina genuinamente brasileira, surge a Brigada como organização de combate básica da força terrestre e são criadas diversas subunidades como as de Comando, Comunicações, Cavalaria, Engenharia e Artilharia Antiaérea.

 

Nesse contexto, no dia 20 de janeiro de 1978, através do Decreto Nr 81239, em seu artigo 1º, foi criada a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea, subordinada a 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada – Brigada Charrua, vinculada administrativamente ao 22º Grupo de Artilharia de Campanha com sede em Uruguaiana, Rio Grande do Sul.

Através da Portaria Ministerial Nr 780, de 17 de abril de 1978, com o objetivo de complementar o decreto supracitado, a 3ª Bateria foi organizada e determinou-se a transferência de pessoal e material do 3º Grupo de Artilharia Antiaérea de Caxias do Sul, dotando a 3ª Bia AAAe com seu primeiro armamento, o canhão automático antiaéreo Bofors C60 de 40mm.

Seu primeiro comandante foi o Major de Artilharia Luís Xavier Costa, assumindo tal função no dia 02 de janeiro de 1979.

Para complementar a formação da base profissional da 3ª Bateria, foram indicados militares para estágios no 3º Grupo de Artilharia Antiaérea e na 2ª Bateria de Artilharia Antiaérea em Santana do Livramento – Rio Grande do Sul, todos oriundos do 22º Grupo de Artilharia de Campanha.

Após habilitados às operações antiaéreas, ocorreu a mobilização de toda a 2ª Brigada de Cavalaria Mecaniza para completar o efetivo da subunidade. A 3ª Bateria foi, portanto, originada e desenvolvida por militares de todos as OM da 2ª Bda C Mec, os quais criaram o primeiro núcleo antiaéreo em Uruguaiana.

Em 1º de junho de 1988 foi concedida a semiautonomia administrativa à 3ª Bia AAAe, permitindo o controle integral do material carga, permanecendo vinculada, ainda, para os demais fins administrativos, ao 22º Grupo de Artilharia de Campanha.

O canhão automático antiaéreo Bofors C60 de 40mm foi empregado pela última vez na Operação Fênix, na região da praia do Cassino, No Rio Grande do Sul em 28 de setembro de 2011.

Com a modernização do sistema antiaéreo do Exército Brasileiro, a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea passou a ser dotada, a partir de então, do míssil antiaéreo Igla-S de origem russa em substituição ao canhão C60.

 

Em 2016, com a chegada de modernos materiais advindos do programa estratégico do exército – defesa antiaérea, a 3ª Bia AAAe recebeu o centro de operações antiaéreas eletrônico e o radar Saber M60, ambos de produção nacional, compondo o sistema de controle e alerta da SU.

Durante 39 anos, a bateria permaneceu na sua sede em Uruguaiana e foi dotada dos canhões Bofors C60 de 40mm, das metralhadoras múltiplas calibre .50 e do míssil Igla-S.

Em 2016, conforme o plano estratégico do exército, a 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea teve sua sede alterada da cidade de Uruguaiana, Rio Grande do Sul, para a cidade de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, estando, inicialmente, subordinada à 4ª Brigada de Cavalaria Mecaniza – Brigada Guaicurus com sede em Dourados a partir de 1 de janeiro de 2017. Em 30 de abril de 2017, sua subordinação foi alterada para o Comando Militar do Oeste, e por fim no dia 1 de março de 2018, retornou a sua subordinação a 4ª Brigade de Cavalaria Mecanizada permanecendo até os dias de hoje.

Com a mudança de subordinação e de sede, nossa bateria veio a instalar-se no aquartelamento da 2ª Companhia de Infantaria, a qual teve sua sede alterada para a cidade de Campos dos Goytaquazes – Rio de Janeiro.

A ativação da 3ª Bia AAAe em Três Lagoas foi em 1º de janeiro de 2017.

Na troca de instalações com a 2ª Companhia de Infantaria, diversos infantes permaneceram no aquartelamento de Três Lagoas e contribuíram determinantemente para a consolidação da 3ª Bia AAAe na sua nova sede e na adaptação à nova guarnição. O espírito da infantaria mesclado ao da artilharia marcou o início da presença da artilharia antiaérea no Comando Militar do Oeste e as contribuições e a sinergia entre os militares das duas armas trabalhando juntos será uma marca histórica da 3ª Bia AAAe.

Essas particularidades e o fato de ser a única artilharia antiaérea do CMO, fazem da 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea realmente uma Organização Militar ímpar, a única antiaérea do pantanal.

Comemoramos recentimente o quadragésimo aniversário da 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea após sua criação. Dotada de modernos materiais e, futuramente, do míssil telecomandado RBS 70 de origem sueca, além de pessoal especializado, a 3ª Bia AAAe está apta à cumprir a missão que fora destinada.

Hoje a 3ª Bateria é uma organização militar operacional, presente em diversos exercícios, com destaque para a Operação Ágata na fronteira oeste, de vigilância do espaço aéreo, e a Escola de Fogo de Instrução da 1ª Bda AAAe, com o tiro real de diversos armamentos antiaéreos no Campo de Instrução de Formosa – GO.

A 3ª Bateria de Artilharia Antiaérea será sempre o lar de bravos e valorosos soldados que se sacrificaram e desdobram em defesa do nosso amado país.

Que venha o futuro, com novas missões, desafios e conquistas.

ANTIAÉREA!!! GUAICURUS !!! BRASIL!!!

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